O sujeito é um dos elementos fundamentais da estrutura de uma frase, pois é ele que exerce ou sofre a ação do verbo.
Na língua portuguesa, existem diversos tipos de sujeito, que podem variar em número, pessoa, gênero e função na oração.
Neste texto, iremos explorar os principais tipos de sujeito encontrados na gramática, buscando elucidar suas características e exemplos para uma melhor compreensão.
Sujeito simples: conceito e características
O sujeito simples é o tipo mais básico de sujeito encontrado nas frases. Ele é constituído por apenas um núcleo, que pode ser um substantivo, um pronome ou uma palavra substantivada.
É importante notar que o núcleo do sujeito simples concorda em número e pessoa com o verbo da oração.
Vejamos algumas características específicas:
O núcleo do sujeito simples pode ser um substantivo: Exemplo: A água é essencial para a vida.
Pode ser um pronome: Exemplo: Ela chegou cedo.
Pode ser uma palavra substantivada: Exemplo: Estudar é importante para o aprendizado.
Sujeito composto: definição e exemplos
O sujeito composto é formado por dois ou mais núcleos, ou seja, dois ou mais substantivos, pronomes ou palavras substantivadas que realizam a ação do verbo.
Os núcleos do sujeito composto estão conectados por conjunções coordenativas, como "e", "ou", "nem", "mas", entre outras.
É essencial lembrar que os núcleos do sujeito composto também concordam em número e pessoa com o verbo.
Vejamos exemplos adicionais:
O sol e a lua brilham no céu.
Maria e Pedro foram ao parque.
O cachorro e o gato são amigos inseparáveis.
Sujeito oculto ou elíptico
O sujeito oculto, também chamado de sujeito elíptico, ocorre quando o agente da ação não é expresso na frase, mas pode ser facilmente inferido pelo contexto.
Geralmente, é encontrado em frases no imperativo afirmativo e negativo e em frases no infinitivo pessoal. Nesses casos, o pronome "você" ou "tu" é frequentemente subentendido.
Vejamos mais exemplos:
Imperativo afirmativo: (Você) Venha aqui agora mesmo!
Imperativo negativo: (Tu) Não faças isso novamente!
Infinitivo pessoal: (Nós) Vamos nos divertir na festa.
Sujeito indeterminado: conceito e exemplos
O sujeito indeterminado ocorre quando não é possível identificar o agente da ação na frase.
Geralmente, isso acontece quando a informação é vaga ou quando o autor deseja tornar a mensagem mais genérica.
Nesses casos, o verbo fica conjugado na 3ª pessoa do singular e, frequentemente, utiliza-se o pronome "se" como partícula apassivadora.
Mais exemplos:
Precisa-se de voluntários para a ação social.
Vive-se bem nesta cidade.
Aluga-se apartamento mobiliado.
Sujeito inexistente ou oração sem sujeito
Algumas frases não possuem um sujeito explícito, especialmente aquelas no infinitivo impessoal, que não se refere a uma pessoa específica.
Nesse caso, o sujeito está implícito no próprio verbo, que fica no infinitivo. Alguns verbos frequentemente usados nessa construção são "chegar", "partir", "acontecer", "haver", entre outros.
Exemplos:
É necessário estudar para aprender.
Convém pensar antes de agir.
Basta chegar e partir.
Sujeito agente da voz passiva
Na voz passiva, o sujeito da frase é o receptor da ação, enquanto o agente que executa a ação fica expresso por meio de uma expressão iniciada pela preposição "por".
Essa construção é comum em textos técnicos, científicos e jurídicos.
Alguns exemplos adicionais:
O livro foi escrito pelo autor renomado.
A casa foi construída pelos trabalhadores habilidosos.
Os presentes foram entregues pelo carteiro.
Sujeito oracional
O sujeito oracional ocorre quando uma oração inteira desempenha a função de sujeito em outra oração.
Nesse caso, geralmente a conjunção "que" introduz a oração substantiva, que se torna o sujeito da frase.
Essa construção é frequentemente utilizada para enfatizar uma ideia ou conceito.
Exemplos adicionais:
Que ele chegue a tempo é muito importante.
Que estudem para a prova é fundamental.
Que os convidados se divirtam é o nosso objetivo.
Conclusão: dominando os tipos de sujeito para uma comunicação precisa e eficiente
O entendimento dos diversos tipos de sujeito é essencial para o domínio da gramática e para a produção de frases bem estruturadas e coerentes em língua portuguesa.
Cada tipo de sujeito possui suas particularidades, e a prática na identificação e uso adequado dessas estruturas contribui para uma comunicação mais eficiente e clara.
Ao aprimorar nossos conhecimentos sobre os sujeitos em frases, aprofundamos nossa habilidade de expressão escrita e oral, tornando-nos mais proficientes no uso do idioma.
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